quarta-feira, 13 de junho de 2012

Eu era meio que como um gato andando pela noite. Incomunicável, misteriosa... tinha uma seguraça no olhar, que não tinha sentido. Andava pelas ruas explorando o mundo. Conhecendo o escuro. Enfrentando o medo. Meu maior medo era gente. E o meu maior companheiro, o mar. Só ele quebrava o silêncio. E me acompanhava. Calma e conhecida era tua presença em meu trajeto. Era sempre meu elo com a parte do mundo que eu sabia lidar. Sei que sigo cheia de medo e de garras. Por estradas menos perigosas. Mas ainda acoada. Me pergunto, o tempo todo, onde estender o meu desconhecido guardado e onde guardar esse extenso desconhecido mundo que me fascina.

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