terça-feira, 30 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
mais um passo.
um sol, um azul, um vermelho de rasgar a pele.
o sonho, de carne. consumo imediato, embalagem reciclável.
(gosto de mutações genéticas. quase uma x-woman)
me convence do que não sei. me engana,
me ilude, me traí com promessas vãs.
definitivamente, uma calculadora nova. as contas se perdem,
e eu preciso refazé-las, para fugir do lirismo que não é libertação.
tudo de areia. diga a verdade, diga a verdade, diga a verdade.
rezar, comer e amar.
é só começar, e eu já não mais estou no mesmo lugar.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
O empata lucidez
Eu consegui sustentar a lucidez com a bebida.
Mas você com um sorriso a derruba.
E eu nem sei se quero mais ela ou você.
sem limites
Eu não tenho limites,
Mas os quero.
No vagar entre mundos,
Na noite silenciosa
Eu quero um porto.
No meu barco voador,
Eu quero um leme.
Ou saber manusear as velas,
Ou passar das nuvens e ver a direção pelas estrelas.
Sob mim,
Eu quero a mãe Terra com toda força
Pra serenar os soluços ingênuos
dos perdidos e das insaciáveis perguntas.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quando tudo que se deseja é uma companhia. ou conversa de botas batidas.
só queria poder sentar num pedaço de um canto qualquer. pedir uma cerveja, dar risada, conversar dores. e num tem. e num dá, e num pode. e o mundo que tinha isso, é longe, longe demais. eu fico numa saudade, do frio. do pôr-do-sol laranja, que hoje é rosa. quero meus abraços intermináveis, minhas canções desafinadas, as cores que me circulavam. os planetas pendurados, os sonhos idealizados.
eu quero ter tudo, aqui, agora.
porquê não quero ser menor. e minha amadurecência me dói.
do pescoço ao pé. das mãos aos fios de cabelo.
[diz que a gente sempre foi um par?]