sexta-feira, 5 de setembro de 2008

quando tudo que se deseja é uma companhia. ou conversa de botas batidas.




só queria poder sentar num pedaço de um canto qualquer. pedir uma cerveja, dar risada, conversar dores. e num tem. e num dá, e num pode. e o mundo que tinha isso, é longe, longe demais. eu fico numa saudade, do frio. do pôr-do-sol laranja, que hoje é rosa. quero meus abraços intermináveis, minhas canções desafinadas, as cores que me circulavam. os planetas pendurados, os sonhos idealizados.




eu quero ter tudo, aqui, agora.
porquê não quero ser menor. e minha amadurecência me dói.
do pescoço ao pé. das mãos aos fios de cabelo.

[diz que a gente sempre foi um par?]

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