domingo, 30 de novembro de 2008

bem feito pra quem me quer bem.



numa epóca de ter consciência real de certas coisas, de estar com os pés no azulejo branco e frio.
coisas estas que eram abstratas até um tempo atrás.

o desejo, a necessidade, a vontade, se fazem presentes, mas de uma forma menos comestível...
é como se eu pudesse respirar agora, depois de sentir a maré encharcar minha alma, e achar que o turbilhão das ondas ia me levar.

não pro fundo. que eu não sei cair. mas, pra uma vida outra, onde eu achava que ia perder as rédeas. elas caíram mesmo, dos meus dedos. eu sei quando foi que o barco foi desaguar. mas. tem um tal de um colar de sonho, que foi me dado uma certa vez. e é só apertar os olhos, pra ele grudartudodenovo.

*

sobre cheiros e amor, não vale a pena viver de si.
e por mais que o pouco me contente, é de derramar de prazer o saber ter um sorriso pra lembrar. é bom saber de um presente, que vai fazer parte ainda de fazer forte. porquê tem um ano pra ser bem vivido. e nele, que se saiba enxergar o mundo que é a alma. não se cegar, quando houver um sol mais forte.

degustar os pedaços da carne humana têm-me sido uma prática saudável. seduzir a côr que tem o pecado é a motivação diária. gozar, e fazer sal, na mesma boca, dá a lucidez que me permite.porquê hoje o meu céu é o abismo de amanhã.

Um comentário:

l u a * disse...

descobrir um nôvo prazer.

amôr
(de-muito).