de Fábio
" ... e ele amou amor de sonho, bússola, a mão fechada aos outros,
sem saber que conhecia cada poro de saudade. Pediu então Ane que o guiasse, luz que arde machuca os olhos. Seu verso diz com a cabeça que sim. Detrás do todo humano que é ela, faz sombra. Isso ele sabia, querendo cochilar nas coisas.
E se abraçaram, e se quiseram, e riram a calma dos invisíveis, juntos. Trocariam de coração um com o outro, no último dedo de vodka. Perfeito Plano. Tudo tão muito quanto o mais simples possível. Ambos maré alta, delícias, pomar, o verão.
E a paz e a fúria e a quase paravra, lonas de circo,
naquela manhã de vida toda, enfeitando o sol dos dois. "
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